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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sol



   Olá, boa madrugada.

   Quando pequeno sempre me deliciava em cima da casa de minha Vó Genilda deslumbrando o que para mim constituía a coisa mais bela da natureza, sim o pôr do Sol. 

   Termo este um pouco errado já que este nunca se põe (certo?), simplesmente só fica pairando no imenso “vazio-cheio” que é o universo junto com todos os astros em sua incrível jornada de expansão e reclusão BIG BANG.

   Olhem que linda foto tirei deste astro:
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   Bom retornando ao assunto, quando pequeno (e ainda hoje grande em tamanho) adorava ver este espetáculo e ficava a me perguntar como acontecia e o que realmente era aquilo. 

   Hoje sei que é graças a ele que estou vivo, junto com todos vocês fazendo uma postagem de madrugada utilizando tecnologias que não seriam possíveis se ele não existisse.

   Depois de tanto tempo a admirar (mas não só isso), o que tenho conhecimento é que este ASTRO BRILHOSO no céu se resume a ser uma estrela como tantas outras existentes (mais de 200 bilhões) que podem ser observadas por nós em uma noite sem lua e longe das irritantes luzes da cidade (dá para contar até 2.500 estrelas a olho nu, experimentem).

   Posso dizer “certamente” que esta estrela é a central do nosso sistema planetário e que ela chega a possuir uma massa de 332 900 vezes maior que o do nosso planetinha Terra (meigo e azul), tendo sua composição estimada em 74% de Hidrogênio (92% do volume) e 24% de Hélio (7% do volume) com traços de outros elementos (ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio, cromo...).

   Sua temperatura na parte superior chega a 5500ºC podendo no seu centro, como se calcula, chegar a 15 milhões de graus centígrados, estando ele em equilíbrio hidrostático, isto é, a força exercida pela pressão termodinâmica (produzido por altas temperaturas internas) está em perfeita harmonia com força gravitacional gerada pelo desdobramento do tecido do espaço tempo produzido pela enorme massa do Sol.
Em respeito ao seu tamanho ele equivale a 99,86% da massa do nosso sistema planetário, sendo que são as reações ocorridas em seu núcleo e enviadas em forma de luz, calor e radiação é que chegam a Terra, a luz demorando 8,3 minutos para chegar até nós e nos “abençoar” com seu brilho e magníficos ensaios a beira mar ou no alto de montanhas. 

   É bom saber que este astro está magneticamente ativo e mudando constantemente a cada 11 anos aproximadamente. Seu campo magnético gera vários efeitos (belíssimos de se ver) que chamamos de atividade Solar (manchas e erupções e ventos Solares). Essas atividades por vezes gera magníficos efeitos aqui na Solitária Terra (meiga e azul) como a já conhecida aurora em médias e altas latitudes, a interrupção mesmo que breve na comunicação por radio, dentre outros, além de mudar constantemente a estrutura da nossa ionosfera.

   O Sol é uma estrela um astro dos mais belos no qual devemos confiar plenamente as nossa vidas já que sem ele estaríamos totalmente perdidos, ou seja, aqui seria uma bola de rocha qualquer gelidamente gélida como milhares de outras no meio da escuridão. 

   Por isso não curta o Sol só no verão quando temos o Periélio (Sol fica mais próximo da Terra devido a orbita elipsoide do nosso planeta) o aproveite constantemente a cada dia, principalmente no inverno quando o seu “se pôr” no horizonte esférico da Terra fica mais distante de nós aqui no hemisfério sul, mais ou menos uns 4,83 milhões de quilômetros mais longe da Terra, o seu conhecido Afélio.

   Saiba um pouco sobre o ciclo de vida deste astro da imagem abaixo:
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