Esta é uma postagem temporária que não foi excluída. Exclua-a manualmente. (741ff4bd-a161-4fd4-82b3-b0e0ead85405 - 3bfe001a-32de-4114-a6b4-4005b770f6d7)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Mais que um espetáculo para os olhos!
Olá galera.
Mas CAI SIM e isso é real.
Por aqui na minha
cidade tem se formado um dos mais belos espetáculos que considero dentre tantos
que ocorrem no UNIVERSO. Para quem acha o mesmo sabe que ESTOU FALANDO DAS
NUVENS PESADAS, DOS RAIOS, DOS RELÂMPAGOS, DOS TROVÕES...
Durante muito tempo
este fenômeno foi associado a coisas inexistentes como o deus Nórdico Thor o
deus dos relâmpagos que com seu martelo chamado Mijollnir causava grande
estrondo no céu ou até mesmo associado aos Ciclopes Gregos chamados Arges,
Brontes e Estéropes que forjavam raios para dar ao deus Zeus que os lançaria
sobre os mortais quando estes desobedecem alguma de duas ordens.
Thor |
Ciclope |
Zeus |
A ciência de lá para
cá cresceu e MUITO, mas alguns ainda acreditam que este fenômeno se trata de
coisas divina. Eu digo que mais que um espetáculo para nosso sistema nervoso,
este guarda a prova que a eletricidade existe na nossa atmosfera, guardando
estreita relação com princípios e conceitos físicos.
A descoberta do que
era este fenômeno começou no ano de 1708 quando William Wall ao observar uma
faísca sair de um pedaço de âmbar (resina fóssil formada a partir de secreções
de vegetais) carregado eletricamente, disse que parecia um relâmpago. Mas
somente em julho de 1750 foi que Benjamin Franklin projetou um experimento para
evidenciar a natureza elétrica dos relâmpagos e em 1752 repetiu o experimento
só que utilizando uma pipa.
Apesar de a Ciência ter se desenvolvido e explicado as causas de inúmeras coisas, muitas lendas e crenças são cultivadas até hoje, acredita-se, por exemplo, que um raio não caia duas vezes no mesmo lugar.
Apesar de a Ciência ter se desenvolvido e explicado as causas de inúmeras coisas, muitas lendas e crenças são cultivadas até hoje, acredita-se, por exemplo, que um raio não caia duas vezes no mesmo lugar.
Mas CAI SIM e isso é real.
Bom basicamente as
principais consequências das descargas elétricas atmosféricas são a luz que
podemos chamar de relâmpago e o som que chamamos de trovão. Mas onde ficam os
raios nesta historia CHOCANTE (rs).
Tudo começa com uma
tempestade.
Tempestade é o resultado da formação de nuvens de grandes altitudes
e grande massa formada geralmente nas épocas mais quentes do ano, quando são
altas as temperaturas e a umidade do ar, como agora no verão extremamente
quente e abafado que tenho vivido nesta cidade (ITAMARAJU – BA).
Nestas ocasiões, o
calor aquece o solo que aquece o ar que faz ele se expandir (crescer, ficando
mais leve) e subir o que o faz esquentar o ar das camadas mais altas, enquanto
ele esfria por estar no alto o ar que está subindo chamado de ar ascendente se
condensa, formando nuvens chamadas de cumulonimbus.
Estas tem o topo largo e
brilhantemente esbranquiçado projetando-se na direção dos ventos.
Cumulonimbus |
Sim temos a
tempestade, a chuva já vai cair, mas quanto aos raios, trovões e relâmpagos
como ocorrem?
Bom primeiramente
ocorre à eletrização das nuvens a partir de colisões de partículas de gelo ou
de gotículas de água acumuladas em seu interior. Durante estas colisões
causadas pelo movimento de massas de ar que aquecidas sobem e que resfriadas
descem ocorre à troca de elétrons gerando íons, tornando então a nuvem
eletricamente carregada.
Dentro das nuvens
então ocorre constante atrito e troca de cargas elétricas até que determinada
região da nuvem fique com mais carga elétrica que outra região, então
rapidamente ocorre um fluxo de cargas elétricas da região com maior
concentração de cargas para a região de menor concentração e isto faz o céu
BRILHAR... A isso chamamos relâmpago.
O relâmpago pode ter
30000 (trinta mil) ampères de corrente elétrica (unidade de medida que nos diz
quanto de carga passa por segundo em um meio condutor qualquer). Só para se ter
uma ideia, as tomadas de nossa casa tem entre 10 e 20 ampères, ou seja, passa
muita carga elétrica pelo ar, 30000 mil, dá para imaginar isso? Além de que ele
dura em média 160 milissegundos, só o tempo de piscarmos o olho, chegando a atingir
milhares de graus Celsius.
Essa alta
temperatura que o relâmpago pode chegar aquece rapidamente o ar de forma que
ele se expanda muito rapidamente deslocando uma imensa massa de ar causando então
um grande estrondo. Este estrondo é o que chamamos de TROVÃO que chega até nós
sempre depois do relâmpago ou do raio por conta da diferença de velocidade
entre luz e som, sendo a luz mais rápida que o som. Por isso vemos primeiro
para depois ouvirmos este fenômeno...
Bom, então sabemos o
que é um RELÂMPAGO (fluxo de cargas elétricas de um ponto a outro durante a ocorrência
de nuvens que contenha gotículas de água e/ou gelo se atritando criando
diferenças de cargas elétricas em pontos diferentes) e o que é um TROVÃO (som produzido quando o ar
se aquece e se expande em enorme velocidade após receber a passagem de uma
corrente elétrica de muitos ampères e alta temperatura). Mas e o Raio, o que é?
Bom o raio é um tipo
de relâmpago.
Os relâmpagos possuem várias classificações que servem para especificar onde começam e onde acabam. Tem o que vai de uma parte carregada da nuvem a não carregada (Intranuvem), os que vão de uma nuvem a outra (Nuvem-Nuvem) os que saem das nuvens e vão para o ar (Nuvem-ar), os que vão da nuvem para o chão (nuvem-solo) e os que saem do solo e vão para as nuvens (solo-nuvem). Lembrando que todos vão de áreas carregadas diferentemente, para outras.
Os relâmpagos possuem várias classificações que servem para especificar onde começam e onde acabam. Tem o que vai de uma parte carregada da nuvem a não carregada (Intranuvem), os que vão de uma nuvem a outra (Nuvem-Nuvem) os que saem das nuvens e vão para o ar (Nuvem-ar), os que vão da nuvem para o chão (nuvem-solo) e os que saem do solo e vão para as nuvens (solo-nuvem). Lembrando que todos vão de áreas carregadas diferentemente, para outras.
Tipos de relampago |
Os dois últimos
tipos de relâmpagos, os relâmpagos nuvem-solo e o solo-nuvem são os que
chamamos de RAIOS sua cor normalmente é branca, porém varia a depender das
propriedades atmosféricas entre o relâmpago e o observador. Os raios são
divididos em dos tipos: os negativos que são os nuvem-solo (ocorrendo 90% das
vezes) e os positivos o solo-nuvem (somente 10%) que são os mais raros, porém
os mais perigosos.
Além do som e da luz
os Raios produzem RAIOS X e RAIOS GAMA. Mas os raios são o tipo de relâmpago
menos recorrente correspondendo de 10% a 20% das descargas elétricas em uma
tempestade. Então nada para ficar muito preocupado em virar um super-herói tipo
o HULK por conta dos RAIOS GAMA.
Em media de 50
(cinquenta) a 100 (cem) relâmpagos acontecem a cada segundo em todo o mundo, a
maioria nas regiões tropicais, sendo que o país em que ocorre maior quantidade
é o nosso Brasil.
Os raios são
responsáveis por diversas mortes por todo o planeta, mas quando nosso planeta
Terra era bem mais jovem do que é hoje, há mais de três bilhões de anos,
ajudaram a formar a primeira forma de vida na terra. Mas isso já é outro
assunto.
Hoje sabemos que os
relâmpagos são descargas de energia elétrica que acontecem na atmosfera devido
ao acúmulo de cargas elétricas em regiões diferentes, normalmente em nuvens de
tempestade, porém elas podem ocorrer em nuvens formadas, por exemplo, por
explosões de vulcões, sendo que o processo é o mesmo.
No inicio da história escrita, os raios foram
motivo de fascinação para nós Homo
sapiens. O fogo que produzia quando atingia algo na terra era utilizado
para nos aquecer durante as noites e afastar animais de nossas tocas. O homem
primitivo procurou respostas para explicar esta maravilhosa luz no céu, criou
supertições e mitos, criou deuses diversos em nome de suas obras. Hoje o
conhecemos mais profundamente, mas ainda nos calamos e olhamos serenamente
quando observamos o seu brilho no céu.
Raio em formação. |
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Em busca do AMOR - MHC - Perfeito #01
Quando o
assunto é química sexual nossos genes ainda se posicionam melhor que nossos
memes. As regras são complicadas mas um exemplo clássico é a capacidade
olfativa acentuada para detecção de um conjunto de genes conhecido com
MHC (complexo de histocompatibilidade principal, na sigla em inglês), que
controla o sistema imunológico e influencia na rejeição de tecidos.
A lógica é:
Quanto mais parecido o MHC do casal for, mais chances de o útero rejeitar o
feto, assim sendo, nesse
caso (e só nesse), a máxima de que os opostos se atraem está corretíssima, já que quanto mais diferente for o MHC do parceiro de copula,
mais chances do útero suportar o feto que nada mais é do que um intruso se
aproveitando das energias do corpo hospedeiro.
Felicitações de madrugada. :)
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